19 de novembro de 2006

Desligada de mim

Desligada de mim...
Finjo que sou peça perdida
... desconexa da vida
... ausente do próprio pensamento
Finjo estar bem...
E de tão bem fingir
Já não sei sequer distinguir
Que sentimentos o meu coração tem
E com isto aprendo que a vida não é mais
Do que um papel que... de tanto representar
Podes um dia... não mais te reconhecer!
E no final só temo...
Não querer mais sentir
Porque afinal...
É tão melhor fingir






1 comentário:

Alberto Cárdenas Almeida disse...

Saludos desde Venezuela, aunque no entiendo bien portugués me gusta tus pensamientos y poesías.