30 de dezembro de 2009

O rascunho de uma ano... e o esboço de um outro...


Tanta coisa por fazer... tanta coisa para dizer...



............................uma promessa...

dois desejos................


 um ou


 outro capricho!

29 de dezembro de 2009

Depois de ti...



....................................os dias passaram a ser só dias... assim como o bater do coração passou a significar só vida!

O cinzento do céu indica que vai chover... e que pode também trovejar... o sorriso uma alegria não planeada e a queda uma pedra na calçada...

A hora da saída passou a significar sentimento semelhante ao da entrada... a beleza uma mesa de Natal mais ou menos enfeitada... mais ou menos açucarada!

....o perfume na minha pele aroma indecifrável... doce segredo... coisa só minha!

As lágrimas se voltarem a cair não significam mais do que derradeiros momentos de lucidez... o suspirar profundo um indeterminado arrepio para esquecer... a dor nódoa negra ou corte sem querer...

As saudades um qualquer conceito... o beijo cumprimento alternativo ao aperto de mão... os poemas jogos de palavras, as cifras códigos de linguagem....


..... às memórias... sempre que ousem aparecer... peço para ficarem à porta. Não tenho de momento espaço dentro de mim... não quero de momento lembranças de ti!

À noite, já deitada... passo a pedir sono em vez de sonhos... sono em vez de sonhos... sono em vez de sonhos...... sono em vez de sonhos....  sono em vez de sonhos.......... até adormecer e........................................................................................................................................................................ voltar a acordar!


20 de dezembro de 2009

Outro dia...

... mais um dia... mais um dia em que não consegui te esconder de mim.
Vim para casa. Estou agora em casa. Agarrada a mim a mesma quantidade de sentimento desde que em ti me revi...
Não foi um dia fácil... mais um... ainda assim disfarcei. Num acto de desespero ainda chorei.. lagremejei de impotência, incapacidade... chorei comigo própria... chorei de mim...
Trouxe comigo um nó... indefinido... um sentimento que começa a doer...uma sensação de solidão. Perdi-te... e não te consigo substituir! É aqui que percebo tanta coisa e entendo ainda outras mais... 
Tento concentrar-me. Tento abstrair-me... tento esquecer-te... e ao fazê-lo começo de novo a chorar. Porque não te quero esquecer... não sinto que o deva fazer...

Perdida... "conto-te" a alguém. Confesso que a mulher que há em mim decidiu ir de fim-de-semana e deixou-me ali, assim... abandonada! Confesso que as defesas que a vida me ensinara desapareceram e nada mais pareço do que uma adolescente de coraçao roubado. Confesso que não me interessa mais nada se o tudo deixara de existir... vou fechar a porta, janelas... vou fechar a sete trancas também a minha mente. És só tu que quero comigo aqui ... nada mais... ninguém mais... 
Do outro lado acabo por receber algum conforto. Do outro lado... querem que parta já... 

....mas parto como se ...  se és o ponto alto do meu dia! Se tremo quando não te vejo... morro de medo quando não estás!


Tenho saudades. Não sei ser indiferente a isso. Tenho muitas saudades... mesmo vendo-te todos os dias...

14 de dezembro de 2009

Sentimentos a descoberto



Gosto de ti pelo que descubro, 
 pelas conversas, pela paixão que transmites, pelo desejo, pelo que pensas ...

Gosto de ti... mais hoje que ontem...
É que Hoje conheço muito mais...

Gosto de ti,
pelo que tens aí dentro
 pelo empenho daquilo que fazes,
 pelas portas que me abres de vez em quando,
pelo bem que me fazes ...


Gosto de ti,
pelos sentimentos que despertas em mim ...

Simplesmente gosto de ti ....

12 de dezembro de 2009

Cá dentro

... sinto que já disse tudo sem o dizer.

 Sinto que aos olhos dos outros

 tudo parece certo estando errado.

 Sinto que aquilo que escolheste é de longe

 o que realmente desejas.

Sinto que a coragem não se arranja...

 ...tem-se!

 Sinto...

... sinto que te amo de olhos fechados!




4 de dezembro de 2009

Sem título...

Era crescente, novo... uma euforia de ver, tocar, sentir, viver... era algo sentido, maior que tudo e melhor que o resto, era algo inexplicável... era...

Talvez não te escreva mais... talvez fique por estas linhas tudo aquilo que senti, sinto... sentirei. Talvez perca uma oportunidade mas ganhe um punhado de aprendizagem... talvez num ou outro momento me  esqueça do sorriso por ter me lembrado de ti... mas talvez também apareça alguém que se dedique a recuperá-lo... a torná-lo num verbo fácil de conjugar... não tão somente no presente do indicativo... como fizeste, mas ainda e também em todos os outros tempos!

Talvez não tenha coragem de voltar àquela "mensagem"... talvez nem a consiga apagar por saber que ainda é a dor daquelas tuas palavras que me faz partir... um pouco mais... e mais... a cada leitura... a segunda apenas... um mês depois...

Talvez um dia acorde e nem sinta mais saudades... talvez a tua mão sobre a minha deixe de transmitir "calor" ... talvez a tua presença venha a ser indiferente... a tua voz tão igual que nem consiguirei mais distingui-la... o teu cheiro banal e a camisa azul bébé da Quebra-Mar muito pouco sensual... talvez nem nunca mais me recorde que tinhas os hábito de desligar-te do mundo quando estavas ao meu lado... de distraídamente desligar o carro num sinal vermelho... talvez me esqueça da profundidade do teu olhar quando me pedias para aquele momento não acabar... das histórias constrúidas a cada momento que passávamos juntos... a lama, a selva... as figuras gregas "estranhas"... talvez tenha sido tudo fruto da nossa imaginação... talvez seja fácil sentirmo-nos na lua, no espaço... rirmos para o vazio e manter o olhar a brilhar... talvez até seja comum as borboletas no estomâgo... a felicidade... fazer das coisas simples terem valor de diamantes... fazer da vida uma joia tão fracamente esculpida...


Talvez a sintonia dos nossos corpos tenha apanhado a frequência errada... talvez aquilo que sentimos um pelo outro não seja nada... talvez o muito tenha sido afinal muito pouco! Talvez sejamos até bem diferentes... talvez o sabor do beijo tenha sido circunstâncial e o arrepio na pele temperamental... talvez eu não consiga amar esse amor prisioneiro que tens por mim... talvez eu não te queira mais por seres assim...

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1 de dezembro de 2009

Ausência...

... ontem precisei de ti.

Não te tive.

 Hoje preciso de ti...

...não estás!

... amanhã já não sei se me quero lembrar de ti.....................