20 de dezembro de 2009

Outro dia...

... mais um dia... mais um dia em que não consegui te esconder de mim.
Vim para casa. Estou agora em casa. Agarrada a mim a mesma quantidade de sentimento desde que em ti me revi...
Não foi um dia fácil... mais um... ainda assim disfarcei. Num acto de desespero ainda chorei.. lagremejei de impotência, incapacidade... chorei comigo própria... chorei de mim...
Trouxe comigo um nó... indefinido... um sentimento que começa a doer...uma sensação de solidão. Perdi-te... e não te consigo substituir! É aqui que percebo tanta coisa e entendo ainda outras mais... 
Tento concentrar-me. Tento abstrair-me... tento esquecer-te... e ao fazê-lo começo de novo a chorar. Porque não te quero esquecer... não sinto que o deva fazer...

Perdida... "conto-te" a alguém. Confesso que a mulher que há em mim decidiu ir de fim-de-semana e deixou-me ali, assim... abandonada! Confesso que as defesas que a vida me ensinara desapareceram e nada mais pareço do que uma adolescente de coraçao roubado. Confesso que não me interessa mais nada se o tudo deixara de existir... vou fechar a porta, janelas... vou fechar a sete trancas também a minha mente. És só tu que quero comigo aqui ... nada mais... ninguém mais... 
Do outro lado acabo por receber algum conforto. Do outro lado... querem que parta já... 

....mas parto como se ...  se és o ponto alto do meu dia! Se tremo quando não te vejo... morro de medo quando não estás!


Tenho saudades. Não sei ser indiferente a isso. Tenho muitas saudades... mesmo vendo-te todos os dias...

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