5 de dezembro de 2010

a "devanear"

tenho vindo a considerar a ideia de ficar sozinha. de esquecer que as coisas só fazem sentido lado-a-lado e de que essa é a única maneira de nos aproximarmos da felicidade.

tenho também pensado no tempo. ele urge e com ele a descrença de que o "amor à primeira-vista" possa existir.percebo agora o quão difícil é apaixonar-me, encantar-me, deslumbrar-me... e como isso era tão  fácil naqueles verdes anos........

tenho reflectido mais do que conversado. chega-me a fazer rir  tópicos de facebook com "amo-tes" irreflectidos e "saudades" sem sentido... ou serei eu...  que me tornei incrédula? nem sei... eu sei lá..

tenho ficado mais do que ido. é que o ir cansa-me... mas o ficar também acaba por me "doer" e no final de tudo acho que peco por me silenciar do mundo quando em confissão entendo que me está a escapar um qualquer segundo..................

22 de novembro de 2010

à noite!

Depois de meses a fio sem dar "ressaca" ao corpinho, lá fui sair com umas amigas. A noite não estava muito convidativa de início... frio e de vez em quando uns chuviscos para pôr a malta a correr para debaixo de alguma coisa.  Ainda assim, depois lá se manteve um céu esquecido de "partidas" e... bom a noite começou a aquecer. A primeira caipirinha estava forteee mas o açucar extra disfarçava, a segunda tava meio azeda mas entre dois dedos de conversa lá se foi esvaziando o copo e à terceira receei ter bebido rápido demais... mas não.. chegou-se à conclusão que era mesmo o copo que estava a perder a minha caipirinha meu Deus! Bom lá se resolveu com mais um pouco de caxaça e não sei o quê...


O ambiente estava agradável... e o morenaço que por lá estava também era bastante agradável. Não parava de dar conversa à loira que não desmarcava mas... ainda bem que ela estava de costas e estava de botas rasas  porque assim eu do alto dos meus saltos altos ainda disputava uns olhares bastante prometedores. Horas tantas, já eu me havia esquecido do "belo ambiente", quando obra do destino esbarrava no "adversário dos olhares" e bom... lembro-me pouco mais de uma jogada inteligente a que chamaria de "estudar o adversário" e de um meu remate à trave com um "ah estiveste no Brasil! Dái esse bronze estonteante"!!!  enquanto que ja no meu subconsciente soava o apito de um grande fora de jogo!

Adiante... a coisa não se ficou por aqui se bem que não passou de um "jogo tímido"...

Resultado: 1-0 já em tempo de desconto final... bola metida pelo adversário!

Adversário: "Vem para o Lux! "
LoisLane: "Obrigada mas vamos para o Twins!"
Adversário: "Anda lá... não te vais arrepender!"
LoisLane: (a pensar para si mesma...) : "... e a loira páh?!"

16 de novembro de 2010

"Porque não dás uma oportunidade a Nós?"

Todos já chorámos por amor, por paixões inacabadas ou histórias mal superadas... todos já nos culpámos por magoar alguém, por depois de um dia cheio de problemas termos gritado ou desatinado sem razão aparente, com a pessoa errada... todos já traímos sem querer, todos já ficámos sem saber como lidar com aquilo que verdadeiramente sentimos... todos já sonhámos acordados e sorrímos estupidamente sozinhos... todos já olhámos fixadamente para algum sítio com a esperança de ver alguma coisa para além daquilo que estamos a ver realmente... todos já sentimos medo de fazer a escolha errada, de no final de contas ter perdido uma grande oportunidade nas nossas vidas... todos já ficámos de alma vazia e coração apertado num qualquer final...  


Mas... se todos nós também já tivemos um depois, um amor diferente do outro, uma conquista maior que a outra..... PORQUÊ?!! Porque é que centenas de minutos depois do fim, estações decorridas da última vez que nos olhámos...amámos, dançámos... depois das histórias inventadas, das supresas calorosas e do intensificar dos despertares.... como podes ainda assim interromper o meu caminho, cruzares-te nos meus pensamentos. Como te tiro dentro de mim se aquilo que deixaste foi rúina, cicatriz, vazio....onde vou eu te apagar... se ao menos papel fosses para eu rasgar.......

... o que há de errado...Porque não me deixas de vez... o que tivemos nós de especial... o que havia de mim em ti que tanto desconcerto me deixou, que só frieza ficou....

..........quando vou salvar-me  de ti..............


quando vou deixar de chorar de ti...........

3 de novembro de 2010

E eu?!

Começo a irritar-me a sério! Já não há paciência para esta vida, simplesmente, sem sal. É trabalho-casa, casa-trabalho, um infinito cansaço seja segunda, quarta ou sexta, um vício em fazer tudo certo... uma necessidade de alcançar... um constante deixar para trás...

.......................STOP!!! É hora de olhar mais por mim... Do meio-termo... do nem oito, nem oitenta... do proibido... do malicioso... do sabe-bem, dos erros, do desejo, da paixão... da re-conquista.................................. de algo, ora bem... digamos que... assim como isto, é pedir muito?! lol




17 de outubro de 2010

Corpo a Corpo...





tenho saudades. saudades de um beijo não falado. saudade do arrepio na pele, dos olhos semi-cerrados e toques desenfreados. sinto saudades. saudades do abraço apertado. da força da envolvência. dos corpos transpirados.

...

tenho saudades... das batalhas visuais. do desejo nos picos da dor. da melodia das respirações, dos ritmos sensuais.

...

tenho muita saudade... daquela linguagem corporal onde as palavras não se entendem... onde os adjectivos são de sedução e a comunicação se decifra nos corpos um do outro... com leituras indeterminadas. com descontrolos gramaticais... TENHO SAUDADES.... eu sei lá....






16 de outubro de 2010

Eu ainda vou aprender a amar-te...

eu tento esquecer a todos os instantes os "amores" que vieram para perto de mim, tento apagar o que passou e destruir o que podia ser passado...tento "avisar-me" que a perfeição não existe e que o sonho alcançado antecede despertares petrificadores.... tento compreendê-lo daqui em diante e dar-lhe forma... tento abrir a porta sem ter escutado a campainha, adivinhar o que do lado de lá se avizinha... eu tento... eu juro que bem tento........................................

27 de agosto de 2010

Já chorei hoje...

... outra vez!

mentiria se dissesse que era uma pessoa feliz e que não tinha dias em que me desfaço em lágrimas no meu mais íntimo mundo...
mentiria ainda mais se me enganasse todos os dias quanto à entropecida fragilidade que carrego dentro de mim, assim como às mágoas que não consigo desfazer....

                          ... continuo triste...

21 de agosto de 2010

Voltar...

Reaprender pode ser a palavra de ordem... e aceita-lo pode bem ser um começo... mais do que uma decisão, fala-se de coragem.


                Coragem de "no depois" da mágua, da dor e da sombra aceitar a esperança.



Voltar a escrever-te é sinónimo de voltar a SENTIR.

                                                            Quero sentir-te...

3 de março de 2010

Eloquência...

Deixei-te de escrever para passar apenas a chorar-te....

Deixei-te de olhar para desta forma distrair o sentir....

Deixei -te ir... deixo-te simplemente!


....



 

Deixo-te "morrer" para a vida te esquecer...


                                           CM

16 de janeiro de 2010

A Fine Frenzy

Almost Lover Quase Amante




Your fingertips across my skin | A ponta dos teus dedos pela minha pele


The palm trees swaying in the wind | As palmeiras a balançar com o vento


Images | Imagens...






You sang me Spanish lullabies | Cantavas-me canções de ninar espanholas


The sweetest sadness in your eyes | A mais doce tristeza nos teus olhos


Clever trick | Truque inteligente






I never wanna see you unhappy | Eu nunca quero te ver infeliz


I thought you'd want the same for me | Eu pensei que tu quisesses o mesmo pra mim...






Goodbye, my almost lover | Adeus, meu quase amante


Goodbye, my hopeless dream | Adeus, meu sonho sem esperança


I'm trying not to think about you | Estou a tentar não pensar em ti 


Can't you just let me be? | Não podias apenas me deixar?


So long, my luckless romance | Adeus, meu romance sem sorte


My back is turned on you | As minhas costas estão voltadas para ti


Should I known you'd bring me heartache? | Eu devia ter sabido que tu me trarias dor


Almost lovers always do | Quase amantes sempre seremos...






We walked along a crowded street  | Andámos juntos nas ruas cheias de gente


You took my hand and danced with me | Pegaste na minha mão e dançaste comigo


Images | Imagens






And when you left you kissed my lips | E quando me deixaste, beijaste os meus lábios


You told me you'd never ever forget these images, no | Disseste que nunca, nunca esqueceria essas imagens, não






I never wanna see you unhappy | Eu nunca quero te ver infeliz


I thought you'd want the same for me | Eu pensei que tu quisesses o mesmo pra mim






Goodbye, my almost lover | Adeus, meu quase amante


Goodbye, my hopeless dream | Adeus, meu sonho sem esperança


I'm trying not to think about you | Estou a tentar não pensar em você


Can't you just let me be? | Não podes apenas me deixar?


So long, my luckless romance | Adeus, meu romance sem sorte


My back is turned on you | Virei  as minhas costas para ti 


Should I known you'd bring me heartache? | Eu devia ter sabido que tu me trarias dor


Almost lovers always do | Quase amantes sempre seremos






I cannot go to the ocean | Eu não posso ir ao oceano


I cannot drive the streets at night | Eu não posso conduzir pelas ruas à noite


I cannot wake up in the morning | Eu não posso acordar pela manhã,


Without you on my mind | Sem ti na minha mente


So you're gone and I'm haunted | Foste apenas embora e eu estou assombrada


And I bet you're just fine | E aposto que tu estás bem


Did I make it that easy for you | Eu facilitei contigo


To walk right in and out of my life? | Entrar e sair assim da minha vida?






Goodbye, my almost lover | Adeus, meu quase amante


Goodbye, my hopeless dream | Adeus, meu sonho sem esperança


I'm trying not to think about you | Estou a tentar não pensar em ti 


Can't you just let me be? | Não podes apenas me deixar?


So long, my luckless romance | Adeus, meu romance sem sorte


My back is turned on you | Estou de costas voltadas para ti 


Should I known you'd bring me heartache? | Eu devia ter sabido que tu me trarias dor


Almost lovers always do | Quase amantes sempre seremos





5 de janeiro de 2010

Na noite passada...

Ontem ao adormecer... ainda me lembrei de ti... das vezes em que ficavas simplesmente a olhar para mim, a ver-me dormir...

É tão estranho... tudo isto tem sido tão estranho!

Para além de toda história, da paixão... dos beijos sentidos e gelados partilhados... das horas apressadas e dos momentos estilhaçados... da presença quase constante e imaginação flutuante... para além daquilo que me fizeste sentir, para além daquilo que deveria sentir... ainda sinto que precisas de mim aqui, que continue longe o suficiente mas nunca inteiramente distante...

Tenho bloqueado as memórias quase que constantemente... tenho afugentado a tua presença em mim o mais que posso... tenho encontrado forças vindas não sei de onde para te aceitar como aquilo que traçaste ser para mim. Tenho me obrigado a suster o choro para em frente seguir e sobretudo, tenho feito isto tudo por mim...

Com o passar das semanas... já quase não te sinto em mim. Devagar... bem devagar... vou te limpando do meu dia-a-dia, da minha cabeça, das minhas palavras... do meu sorriso, dos meus gestos... da minha VIDA!




foto retirada de http://lapsodememoria.zip.net/images/DistanciaCustom8.jpg




3 de janeiro de 2010

O sabor da rejeição!




... primeiro domingo do ano! Acordei mais cedo do que esperava... acordei com o bip de uma mensagem. Era dele! Ver o seu nome escrito no visor, algo nada habitual, não me fizera mais sorrir... não me causou mais surpresa, nervoso miudinho! Era uma mensagem banal, com a particularidade de me ter acordado... algo que não queria, pelos menos tão cedo...

A embriaguês do sono matinal levou-me a responder de forma impensada. O resultado: um balde de água fria! Agora sim... sentia-me verdadeiramente ACORDADA!

Inventei logo de seguida uma série de coisas para fazer e com isso distrair o pensamento daquilo... dei por mim a percorrer uma lista de telefone com muitos nomes mas mais nada do que isso! eram apenas NOMES... pouco mais...

Foi também nesse instante que percebi que não podia continuar a alimentar uma coisa que já não existia. Irritou-me o facto de ter de conviver diariamente com aquilo que mais quero neste momento expulsar de mim...

Lembrei-me que o moreno alto, de olhar marcante e expressão austera que na noite anterior cruzou olhares comigo... podia ser um começo... lembrei-me ainda que me tinha pedido o número e entregue um cartão... era compositor! Abordara-me de forma original... perguntou se o poderia ensinar a dançar já que não o sabia fazer... se não compor as baladas para as pessoas dançarem =)
........
... esquecera-me que recusei dar-lhe o meu númeor de telefone e... me despedi com um "até um dia" sem retorno. Fugi... essa éa verdade! Uma vez mais... não saltei a barreira... uma vez mais..  coloquei entraves ao conhecimento... ao desconhecido...


2 de janeiro de 2010

Paixão de Rui Veloso (...)

...tu eras aquele



que eu mais queria


pra me dar algum conforto e companhia


era so contigo que eu sonhava andar pra todo o lado e ate quem sabe talvez casar


ai o que eu passei so por te amar


a saliva que eu gastei para te mudar


mas esse teu mundo era mais forte do que eu e nem com a forca da musica ele se moveu.






mesmo sabendo que nao gostavas


empenhei o meu anel de rubi


para te levar ao concerto que havia do rivoli






e era so a ti que eu mais queria


ao meu lado no concerto nesse dia


juntos no escuro de mao dada a ouvir


aquela musica maluca sempre a subir


mas tu nao ficaste nem meia hora


nao fizeste um esforco pra gostar e foste embora


contigo aprendi uma grande licao


nao se ama alguem que nao ouve a mesma cancao






mesmo sabendo que nao gostavas


empenhei o meu anel de rubi


para te levar ao concerto que havia do rivoli






foi nesse dia que percebi


nada mais por nos havia a fazer


a minha paixao por ti era um lume


que nao tinha mais lenha


por onde arder





 

"Rui Veloso"