22 de abril de 2009

Lugar comum

Nunca mais me chamaste de amor
Onde foram parar as estranhas formas de carinho que me davas quando sentias saudades... para onde foram diz-me?!
Questiono-me o que estás a sentir agora...
Diz-me que ainda gostas do meu toque... do arrepio suave que te provoco.
Estou com vontade de me ir embora... mas ainda assim fico aqui meio escondida a ver-te ir.... não me digas para ficar, pode ser tão perigoso....
Deixa-me olhar para ti. Gosto da forma como sorris, me agarras, me prometes amar aqui, ali ou em lado nenhum...
Qual vai ser o dia em que decides levar-me a passear pela calçada... a ouvir as estrelas no aconchego da lua...
Quero nesse dia ver-te descontraidamente a sorrir no vazio....
Tão solto... tão feliz!
... sinto-me tentada a ir lá buscar os mais temíveis segredos... segredos povilhados de feitiço... magia ou alucinação!
Diz-me que é o que vês em mim também... uma mistura fina... coberta de sensação... sensações.... tão comuns... tão repetidas... mas ainda assim... tão desiguais!

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